Dizia eu em Junho de 2006 sobre o álbum anterior dos Beirut (Gulag Orkestar): "...é sobretudo um excelente início de uma carreira de alguém estupidamente talentoso e que espero que venha a dar muito que falar...". Este segundo álbum da banda dirigida por Zach Condon parece vir confirmar as minhas palavras da forma mais absoluta, de tal forma que me interrogo se não perceberei mesmo qualquer coisa disto...
Se no disco anterior o ênfase musical recaía sobre os Balcãs, neste a banda vira-se para a França. É por lá que Condon vive actualmente, e confessa ter sido bastante influenciado por Jacques Brel (que por acaso era Belga, mas não vamos por aí). Mas esta influência não é registável por decalque, mas sim por absorção. A sonoridade única definida pelo primeiro disco mantém-se (aquela fanfarra entre o México e os Países de Leste continua quase omnipresente) sendo acrescentadas novas camadas instrumentais, com o acordeão, o xilofone e o inevitável piano em claro destaque.
Com este disco denota-se uma tremenda evolução no trabalho de Condon, tanto no enriquecimento da composição como ao nível vocal, e esta é música verdadeiramente de todo o mundo (e logo de nenhuma parte)... A não perder ( 4,5 / 5 )
11 comentários:
Não é Condon, é Condom!
Não é condom, é preservativo
Não é preservativo, é conservante
Não é conservante, é corante
Não é corante, é hidratante
não é hidratante, é exfoliante
não é exfoliante, é lubrificante
Não é lubrificante, é laxante
n e' laxante, e' relaxante
nao e relaxante, e desopilante
nã é pilante, é condon
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