31 outubro, 2007

O Prometido É Devido



Aqui há uns posts atrás tinha prometido um entrada com "muitas gajas, muito nuas", mas optei por este teledisco que não consigo deixar de ver. Estou hipnotizado e nada, mas mesmo nada entediado...

A minha primeira vez foi através desta amiga

25 outubro, 2007

TASTiSKANK



Estava eu na minha ronda matutina dos blogs amigos quando descubro esta pérola postada pela Catarina Morgado no seu cantinho. Excusado seria dizer que ganhei logo o dia.
As patinadoras são um duo de comédia e estrelas da Broadway: Sarah Litzsinger and Kate Reinders. Mais informação sobre as TASTiSKANK aqui.

24 outubro, 2007

Posta Duzentos

Bruninho: Já sei que achas estas comemorações pimba e que a tua modéstia te impede de fazeres estes posts de auto-promoção vergonhosos. Não te preocupes, é para isso mesmo que eu estou aqui, para quando é preciso arregaçar as mangas e meter lá a mão dentro para ver com quantos posts de dilatação é que a coisa está.

Contar posts é diferente de contar hits. Deus sabe as noites que passámos em branco a carregar no F5. Mas se descontares os do LR, os posts são criação, são arte, são morcelas de nós, são fruto de amor à camisola e trabalho (no teu caso) e de um talento nato avassalador (no meu). Como tal, não é tristeza nenhuma assinalar as 200 postas do CC. Em especial se levarmos em linha de conta que te aguentaste sozinho durante quase três anos, até parecias um homenzinho!

Por isso os meus parabéns vão para ti! E a coisa mais bonita que me ocorre dizer é: nunca nenhum homem tinha esperado tanto tempo por mim, muito obrigado.

Portugal Na Vanguarda da Investigação Genética

A verdade é que nós aqui no CC já há uma catrefada de anos que conhecemos um "Frango tipo Leitão". Interrogo-me se este nosso amigo dos peitos não terá servido de cobaia, de Adão e Eva em simultâneo, para fundar esta nova espécie. Viva o Leitango, viva o Freitão!

Obrigado à MHC pelo forward, presumo que não foi com segundas intenções, daquelas do estilo "O Leitão serve-se frio", ahaha

A Confissão

Confesso que já tenho saudades das "críticas" do LR às contracapas dos livros do Bernard-Henry Lévy.
Confesso que já sinto a falta das visitas diárias da M. e dos seus comentários espirituosos.
Confesso que anseio que o Bruno volte a analisar discos de que ninguém ouviu falar, nem nunca voltará a ouvir, e se deixe dos "PJ Head da Fonseca".
Confesso que preciso de fazer um post com gajas nuas dentro em breve. Muitas gajas e muito nuas.
Confesso que a minha confissão é verdadeira e que quem confessa seus males espanta...

23 outubro, 2007

O Papá (Não Confundir com o Papa)

O senhor do desenho acima é o meu pai. É sem dúvida um bocado fora do comum apresentá-lo aqui, entre os posts menores dos meus CCCC (Caros Camaradas Contra Culturalenses), mas dado ele agora ter uma cadeia de lojas, não poderia deixar de o fazer. Militar de carreira, está pré-reformado há uma porrada de anos. Agora dedica-se a viver a vida o melhor que pode, e a criar gadgets para sedentários citadinos, de quando em vez.

Acabo com um recado: Pai, como membro honorário do teu clube de fãs exijo que rapes o bigode! E também gostava que desenhasses mosquiteiros, apitos e navalhas ponta-e-mola mais sexys...

22 outubro, 2007

Disco : Radiohead - In Rainbows



Ando particularmente irritado com a cobertura da imprensa em geral a este disco. A gota que fez transbordar a cerveja da caneca, foi a "critica" de um tal João Lisboa, que o Expresso publicou este fim-de-semana no caderno Actual, em que dedicou 3/4 do texto a tentar provar o insucesso desta tentativa de mandar as editoras às urtigas (para os distraidos há detalhes aqui e aqui), e o restante quarto a mandar abaixo o disco. Não quero perder muito tempo a explicar o óbvio, mas quero esclarecer o seguinte:

a) Os Radiohead não decidiram fazer este lançamento para lixar as editoras, mas sim para fazer a música chegar a uma legião de fãs sedentos (na qual me incluo) o mais depressa possível;

b) Tal como gostam de experimentar musicalmente, faz todo o sentido que também experimentem em termos de distribuição;

c) Curiosamente, e considerando a oferta média de 5€ por download, devem ter ganho 10 vezes mais por cada cópia vendida;

Fosse eu um pouco mais paranóico e era capaz de acreditar numa cabala da Industria Discográfica (Amen!) à banda, tal tem sido a recepção da impressa clássica ao disco. Tal como as editoras, diria que estes senhores também têm os dias contados...

Depois de fazerem um álbum considerado por quase toda a gente como o melhor dos anos '90 (e mais além!), seguido de três com alguma da música mais experimental e inventiva do século XXI, a banda volta a um som mais linear e mais acessível. Não acessível no sentido de ficar a bater o pé e a cantar o refrão... Afinal este é um disco dos Radiohead, e os refrões estão mais ou menos proibidos. A Pitchfork (para não variar) escolheu o termo perfeito ao chamar-lhe user friendly. Não é um disco imediato, mas é imediatamente viciante, e dá vontade de voltar a ouvir mal acaba. É como se tivessem absorvido toda a experimentação no seu som original...

Ouve-se o disco e torna-se perfeitamente claro que estamos a ouvir cinco músicos no topo da sua criatividade a fazerem o que lhes apetece, sem qualquer espécie de pressão, e a divertirem-se! Enquanto os álbuns anteriores tinham tendência a ser claustrofóbicos e transpiravam paranóia, deste desprende-se uma aura de calma e de conforto.

P
ode não ser o melhor disco deles - esse espero que ainda esteja no futuro - pode também não ser um espanto de inovação, mas é certamente um exemplo de excelência a todos os níveis. Ainda hoje, à vigésima audição (ou próximo disso) me arrepio várias vezes ao longo do disco (mas infalivelmente com Weird Fishes / Arpeggi e Reckoner). Vão buscar... ( 4,5 / 5 )

21 outubro, 2007

Blog : Armando Taborda

O senhor da foto acima é o meu pai. É sem dúvida um bocado estranho apresentá-lo aqui, entre a vida devassa dos meus co-qualquer-coisa, mas dado ele agora ter um blog, não poderia deixar de o fazer. Militar de carreira, está pré-reformado há uma catrefada de anos. Agora dedica-se a viver a vida o melhor que pode, e a escrever poemas de vez em quando. No blog podem ler algum do seu trabalho enquanto poeta, e também algumas observações sobre as suas viagens e outras actividades.

Acabo com um recado: Pai, como membro honorário do seu clube de fãs exijo que aproveite o blog para nos dar a conhecer poemas novos! Os que lá estão (por muito bons que sejam) nós já conhecemos...

tal como eu dizia...


Kimi Raikkonen (Ferrari), Campeão do Mundo de Fórmula Um na temporada de 2007.

20 outubro, 2007

Disco : David Fonseca - Dreams in Colour

Tenho de começar por confessar que nunca achei grande piada aos Silence 4. Sempre os achei simpáticos, mas um pouco repetitivos e simples. Para além disso na altura tinha uma postura muito mais negativa face a tudo o que tivesse sucesso. Actualmente estou um bocadinho melhor, e já consigo gostar de coisas populares quando são mesmo boas (eu sei que isto é tudo muito subjectivo). Deve ser do aproximar da meia idade (ou será da idade média?). Quanto aos discos a solo do David Fonseca têm vindo em crescendo: Sing me Something New tinha coisas interessantes, Our Hearts Will Beat as One já era um disco bastante bom, mas este coloca-o num nível bastante superior. O que eu menos gosto nos discos dele, é a tendência ultra baladeira. Não é que eu não goste de baladas, e as dele são bem compostas e bem interpretadas, mas à terceira balada seguida confesso que me começo a chatear tal é a monotonia...

Segundo este ponto de vista, estes sonhos a cores, conseguem ser o seu disco mais variado e menos baladeiro. O homem deu uma volta àquela sensibilidade indie-melancólica dele, e fez um disco mais alegre e menos introspectivo. Também é notória a evolução em termos de arranjos: quase todas as faixas têm um nível considerável de camadas instrumentais, algumas introduzidas apenas como detalhe, que lhe dão um som mais cheio e trabalhado, e tudo impecavelmente bem produzido. Também são notórios os inputs externos que o nosso David recebeu nos últimos tempos: o arranjo de sopro em 4th Chance faz-me lembrar os Beirut e o assobio de Superstars II relembra inevitavelmente os Peter, Bjorn & John (pode ser coincidência). Mas são sobretudo os Arcade Fire (de quem David já se disse fã em inúmeras oportunidades) que parecem estar na cabeça dele: This Wind, Temptation é uma homenagem (a roçar a linha com o plágio, admitamos) clara ao grupo desde a instrumentalização e introdução dos coros, até à interpretação, e não esquecendo a própria letra.

Ainda não consegue ser o disco genialmente perfeito que acredito que conseguirá fazer um dia destes, mas este é sem dúvida um passo no bom caminho. ( 4 / 5 )

Tomem Lá Mais Uma !

Quem é que não gosta de umas palmadinhas de amor? Eu gosto...

19 outubro, 2007

Aritmética

Valor Cambial do Contra Cultura no dia de Hoje:


My blog is worth $5,645.40.
How much is your blog worth?



Valor Cambial do Ervilhas Albinas no dia de Hoje:


My blog is worth $18,629.82.
How much is your blog worth?



Caros Camaradas Contra Culturalenses (CCCC), expliquem-me lá porque é que eu valho o triplo de nós e nós valemos um terço de mim. Sim, parece aquelas histórias confusas do enteado do avô que é nossa nora e sobrinho, mas não é.

Acham que é do meu corpo de Adónis ou são vocês que andam armados em Monos? Toca a arrebitar, botem-me essas bocas no trombone suas Marias, andem lá com isto, temos o mundo aos nossos pés, há que pisá-lo!

É que $5,645.40 a dividir por três dá $1,881,80 a cada um, o que convertido em Euricos resulta nuns míseros €1320,16 per capita, e isto sem ter em consideração as capitas do hemisfério sul. Isso nem dá para irmos a Berlim ao Bordel em que tanto nos divertimos durante o último Mundial de Futebol.

Acordem!!!

Is Anybody Out There ?

Ainda há resistentes por aí? Três caramelos, seis mãos, trinta dedos, zero postas numa semana. Acham isto bem? Eu não! E olhem que eu sou da Bairrada...

10 outubro, 2007

Livro : 69 (Ryu Murakami)



"É o ano! É o ano! Não é nada do que estás a pensar..." disse eu a um colega meu de longa data que me encontrou na rua à hora de almoço com este livro debaixo do braço (importa notar que é meu hábito passear livros pela rua à hora de almoço - às vezes até os leio ao mesmo tempo e tudo - e que também é hábito deste meu amigo - outro amante de livros - espiolhar o que eu ando a ler). Na realidade não sei porque o disse, dado que não teria vergonha nenhuma de andar com um livro que aludice a essa famosa posição sexual, muito menos à frente de uma pessoa que me conhece tão bem, e que sabe que tenho gostos "desalinhados". Mas prontos, já sabem que é o ano...

Este é mais um livro do "outro Murakami" (há quem diga que este é o Batman para o Super-Homem do Haruki) de quem já tinha falado aqui e aqui, e que vem demonstrar que o autor tem flexibilidade para muito mais do que o género de thriller hiperviolento e sanguinário a que as duas obras anteriormente referidas pertencem.

Provavelmente bastante autobiográfico, o livro acompanha um conjunto de finalistas de liceu numa pequena cidade recondita do Japão durante o ano de 1969 (surprise!), e mostra o efeito que as manifestações de estudantes dessa época em Paris e em Tóquio têm sobre as suas vidas. Muito bem escrito e a reflectir em iguais doses o humor, o cinismo e a irreverência da sua personagem principal, é um livro acessível e inteligente ao mesmo tempo, que dificilmente deixará alguém indiferente...

08 outubro, 2007

Amélinha

Quando te reformares até vão chorar. Os que te vilipendiam nem aos calcanhares te chegam. Lá por seres bonitinha e ficares bem de rosa, não quer dizer que não sejas mais Homem que todos os Frascos, Limas Pereira, Joões Pinto e Jaimes Pacheco do Mundo. E verdade seja dita, também é bom saber que não defecas no banho de imersão.

07 outubro, 2007

Anglofilia


Daqui a 15 dias conversamos...

Kimioterapia


Os inglesinhos achavam que tinham o Campeonato no papo...

06 outubro, 2007

Testis Dolorosus


Não é preciso fazer um desenho, pois não?

Subversivos, Nós ?


Franguito, este é para ti! E viva Santo António das Cavalgadas, o chicote e as dentadas!

O Homem de Lisboa


Não satisfeitos com a vida que levávamos, Eu e o BT decidimos passar a tarde do 5 de Outubro a devassar o que de mais sagrado existiu na nossa infância. E que melhor forma de abrir as hostilidades do que a homenagear o terceiro homem do CC com uma das suas BDs favoritas?
Se é uma private joke? Se tem segundo sentido? Só Deus sabe e ele tem andado afónico...

Anita TGV


Q
uem achar que isto é uma posta de mau gosto por favor clique aqui

05 outubro, 2007

Feira do Disco

Dois Míticos Coleccionadores Portugueses Conferenciam

Os amigos da Ó Fialho! Records vão estar numa Feira do Disco na Gare do Oriente em Lisboa nos próximos dias 12,13 e 14 de Outubro, entre as 14h e as 20h. Entrada Livre.
Correm rumores que Ervi poderá fazer uma visita surpresa e mesmo assinar alguns autógrafos.

Informação adicional em o.fialho@netcabo.pt

República dos Bananas


Interrogo-me se este cromo não seria preferível aos que por lá andam. Afinal de contas Duarte é bem melhor que Aníbal ou José, laço é mais engraçado que gravata e o bigode demonstra inequivocamente que é um português em quem se pode confiar. E não teríamos de o eleger, nem de lhe pagar ordenado e toda a gente saberia que o Eusébio continuaria a ser o "Rei"...


04 outubro, 2007

Anita e o Massajador Facial


Descoberta pelo Chefe Blogueiro e Grande Mestre da Banda Desenhada Franco-Belga não posso deixar de postar uma Anita aqui no CC. E, o seu a seu dono, escolhi a melhor das dezenas que vi. Mal posso esperar para ler o livro e ver o bacamarte que dali sai.

Se quiserem espreitem também os posts geminados nas Maçãs e no Ervilhas.