24 agosto, 2008

a vida está pela hora da morte

Porque é que cada volume da Integrale Michel Vaillant custa vinte e tal euros, quando os dos outros heróis (só colecciono o Vagabond des Limbes, mas fui ver o preço dos demais) fica pelos quinze? Já não basta o petróleo estar tão caro? Fónix...

praise the Lord

Obama fez a escolha certa. Biden era o único Católico da shortlist.

23 agosto, 2008

Livros : Quem Matou Daniel Pearl? (Bernard-Henri Lévy)


Bernard-Henri Lévy, mais uma vez. Um livro editado há algum tempo entre nós, mas que agora ganha nova actualidade com a recente demissão do Presidente paquistanês Pervez Musharraf. Não posso explicar porquê, dado que a complexa teia que envolveu o assassinato do jornalista americano Daniel Pearl é justamente o objecto desta obra.

Desta feita, BHL não tenta explicar todos os males do mundo, mas apenas investigar o que parecia ter sido um assassinato perpetrado por extremistas árabes. E viajou até ao Paquistão, e a outros locais, em busca da verdade. Talvez por isso, pela (aparente) concisão do tema, e pelo percurso detectivesco de BHL, esta sua obra devora-se como um romance policial. A não perder...

16 agosto, 2008

my eyes have seen the glory, parte II

Michael Phelps (USA), sete medalhas de ouro no papo, a última das quais (até agora) por oito centésimos de segundo...

my eyes have seen the glory, parte I

Usain Bolt (Jamaica), 9.69 segundos nos 100 metros, a reinar e como se não fosse nada com ele...

15 agosto, 2008

Filme : Wall-E

Ontem resolvi celebrar o início das (há muito ansiadas) férias, e levei as minhas miúdas a ver este. Se é um facto que grande parte dos filmes de desenhos animados são um bocado secantes por estarem sempre a repetir a mesma fórmula, a Pixar parece reinventar a fórmula a cada novo filme (excluindo o nitidamente inferior Cars).

Este está nitidamente lá no topo, e utiliza uma história de amor (incrivelmente credível) entre um tanque Sherman miniaturizado e um iPod de vigésima quinta geração, para nos fazer reflectir sobre aonde vamos enquanto raça e onde isso deixará o nosso planeta (sim, tem uma mensagem ecologista!).

Visualmente é completamente deslumbrante e hipnotizante (como seria de esperar), e conseguiu-me divertir e emocionar como muito poucos filmes têm feito em tempos recentes. E mesmo estando de rastos e com 4 horas de sono na noite anterior, nem pestanejei por um segundo. A não perder...

Something for the Weekend IV

Contrariamente às minhas expectativas, ainda não foi esta semana que tive de recorrer à solução de reciclar o passado para poder cumprir com o post. Apesar de este alinhamento não ser eventualmente tão equilibrado como anteriores, penso que estes videos têm interesse suficiente para merecerem a visita...


Santogold - Lights Out

Confesso que o álbum de estreia desta Santogold não me convenceu totalmente, apesar de ter algumas faixas mesmo muito boas e da demonstração de talento ecléctico que representa, parece-me por vezes tudo um pouco planeado de mais. Mesmo assim, esta é uma das músicas que mais gosto, e não poderia de deixar de a passar por aqui...





Saul Willians - Convict Colony

Já vos falei deste senhor por aqui, quando da saída do seu álbum Niggy Tardust produzido por Trent Reznor e lançado directamente para a internet. Este vídeo, apesar de nitidamente feito com poucos recursos, consegue gerar um certo ambiente pós-apocalíptico místico que assenta muito bem na música.





Bowerbirds - In Our Talons

Nunca tendo ouvido falar destes senhores, este vídeo foi uma muito agradável surpresa tanto pela imagem, como pela música. Um trio essencialmente acústico de Raleigh nos EUA, fazem aqui lembrar um pouco os Beirut e são definitivamente uma banda a descobrir...





Okkervil River - Lost Coastlines

O novo álbum dos Okkervil River chama-se The Stand-Ins - sucessor do brilhante The Stage Names - e sai a 9 de Setembro. Pelas minhas primeiras audições, parece-me ser muito bom, apesar de ligeiramente inferior. Ainda não há nenhum vídeo oficial, mas não pude resistir à espontaneidade algo ressacada desta gravação para uma televisão Nórdica...





Amanda Palmer - Runs in the Family

Como a minha obsessão com este disco parece estar longe de passar, tenho de aproveitar o facto de se estar a fazer (e lançar na internet) um vídeo para cada faixa, e trazer-vos a faixa mais neurótica de todo o disco...



Felizmente também eu vou de férias e por isso para a semana não há nada para o fim-de-semana (a não ser que o Ervi ou o LR dêm conta do recado).

09 agosto, 2008

Gajas Nuas Para Todos Os Gostos


Há muito prometidas por outrem, aqui estão as gajas nuas do nosso contentamento! Usem o cursor para acalmar o furor e cliquem à maneira para lhes ver a traseira!

Disco : Amanda Palmer - Who Killed Amanda Palmer


Como se não basta-se os Dresden Dolls terem já editado este ano No Virginia - um excelente companheiro para o Yes Virginia que por aqui já referi - feito de outtakes (segundo eles não por falta de qualidade mas por não se enquadramento no ciclo de canções do álbum) e de canções compostas e gravadas durante a última tournée, a vocalista da banda lança o seu primeiro álbum a solo em meados de Setembro. Tendo começado com uma abordagem piano e voz para deitar as músicas para fora dela, a Palmer acabou por produzir o álbum com Ben Folds, e o resultado não poderia estar mais longe da abordagem simplista inicial.

A base de todas as músicas permanece o piano raivoso e a voz neurótica a que estamos habituados, mas depois acrescentam-se camadas que lhes dão uma grandeza e um profundidade que as fazem parecer outras. Quase todas as faixas têm cordas (com mais ou menos relevo), o fabuloso Leeds United conta com uma secção de metais que liga na perfeição com a voz rouca da cantora, Guitar Hero tem (curiosamente) guitarras electricas, o irónico What's the Use of Wond'rin' conta com uma vocalista convidada igualmente fabulosa e desconcertante (Annie Clark), e ainda temos coros solenes em Have to Drive e à la Beach Boys em Oasis (uma canção estupidamente alegre sobre violação e gravidez involuntária).

Se com a saída de Yes Virginia, lamentava ligeiramente a opção por uma abordagem puramente piano / bateria / voz, apesar de compreensível em termos de honestidade em palco, este Who Killed... vem confirmar as possibilidades grandiosas apresentadas no álbum de estreia da banda, bem como as capacidades de composição e arranjo e a maturidade artística de Amanda Palmer. ( 4,5 / 5 )


Amanda Palmer - Astronaut

08 agosto, 2008

Something for the Weekend III


Gnarls Barkley - Who's Gonna Save My Soul

Tendo decidido lançar esta rubrica em pleno início da silly season, deparo-me esta semana com uma tremenda dificuldade em descobrir vídeos novos e jeitosos. Este que está a cima, e que acompanha uma das melhores músicas do segundo álbum dos Gnarls Barkley é no entanto um sério candidato a video do ano...



Ladytron - Runaway

Há por aí muito boa gente que diz que esta banda anda a fazer a mesma música há quatro discos. Também existe outra facção que os acha completamente geniais, e que diz maravilhas a cada novo álbum. Eu de certa forma estou no meio. Não deliro com os discos mas acho-os suficientemente interessantes para ouvir com urgência sempre que saí um novo. Mas ainda estou à espera "daquele" disco que me encha verdadeiramente as expectativas. Este Runaway é o 2º single de Velocifero, e apesar de não ser das minhas músicas preferidas, achei o vídeo bastante bom.

02 agosto, 2008

I Take The Floor

I take the floor
'Cause it's too damn hot
One neighbor is gay
(My master is not!)
The other was shot

My master's in gaol
Picking up the soap
Homophobic bastard
Learn the lesson (I hope)

01 agosto, 2008

Something for the Weekend II


The Dø - At Last

Não tenho nenhuma obsessão por duos bissexuais (pun intended), mas o facto é que há muitos de que gosto. Neste, ela é Finlandesa e ele Francês, e fazem uma música muito difícil de definir, e por isso mais fácil de apelidar pop. O álbum de estreia chama-se A Mouthful e é daqueles que não sai da minha playlist de novidades há mais de 6 meses... Este novo single é uma das minhas músicas favoritas e achei que o video lhe ia a matar...



Born Ruffians - I need a Life

Canadianos de Toronto (nem todos podem ser de Montreal), estes Born Ruffians fazem um rock/folk bastante doce com letras interessantes, que me tem agradado bastante, apesar da irregularidade do àlbum de estreia (Red Yellow & Blue). Veremos se no futuro conseguem limar as arestas e fazer um (ou mais) grandes discos...



Lykke Li - Breaking it Up

Mais um álbum de estreia Europeu (Youth Novels) a merecer o meu destaque. Lykke Li é Sueca, e apesar de estar na música há pouco tempo, parece estar no caminho certo. O estilo é electrónica lo-fi e é extremamente viciante. Curiosamente parece que cresceu num monte Alentejano (tradução muito livre de mountaintop in Portugal) com os pais hippies e com uma cassette da Immaculate Collection da Madonna.



Los Campesinos! - My Year in Lists

Para terminar a fornada desta semana, deixo-vos mais um vídeo irresistível destes Los Campesinos de quem continuo a gostar muito, e que parece que já vão ter novo disco em Outubro...