A imagem é merdosa, eu sei. Mas foi a melhorzita que encontrei, e era o que faltava andar a fazer scan de capas para agradar ao Shrek e ao Burrinho...
Sinopse telegráfica: Sérgio Varella Cid era um menino prodígio, pianista de renome mundial aos dez anos de idade, oriundo de uma prestigiada família do Estado Novo. Mas com o passar dos anos, revela outras facetas da sua personalidade: mulherengo, jogador inveterado (e também de renome mundial!), mentiroso compulsivo.
O resto, que não vou contar, é digno de Hollywood, e termina (?) algures no Brasil, nos meandros do tráfico de automóveis roubados. Há quem assegure que Varella Cid foi morto, há quem diga que mudou de cara e de identidade, que anda por aí (como o outro). O facto de a chave do enigma estar nas mãos de Hosmany Ramos, cirurgião plástico brasileiro actualmente a cumprir pena de prisão, só adensa o mistério.
A escrita de Joel Costa tende para o irritante, parece por vezes o Tom Wolfe dos pobrezinhos (sim, é jornalismo ficcionado). Mas a história é tão fascinante que resiste a isso...
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