Para que não haja confusões, aviso já os meus leitores que visto a camisola dos The Cult. E já há tanto tempo que nem vou dizer quanto. O Ian Astbury e o Billy Duffy podiam ir à casa de banho juntos, gravar os sons que por lá faziam, editar um disco, que eu comprava.
Até adoro os álbuns malditos: “The Cult (Black Sheep)” (1994) ou os The Cult em versão grunge e “Beyond Good and Evil” (2001) quando o grupo experimentou o Heavy Metal. É de tal maneira, que poderia fazer uma crítica à LR, isto é, sem ouvir o disco. Não é o caso.
Para os menos atentos, este “Born Into This” poderia ser a sequência lógica do exuberante “Sonic Temple” de 89. Poderia mas não é. O tempo passa, as pessoas amadurecem e, embora as imagens de marca dos Cult estejam todas cá, este é um disco do presente.
E que falta que ele me fazia. Rock puro, rock clássico, rock de qualidade. Sem paneleirices, depressões, electrónica, coreografias ou preocupações com modas passageiras. É música para abanar a pélvis, para carregar no acelerador, para solar na guitarra imaginária, para libertar o stress e para dar prazer. É colírio para os meus ouvidos, do princípio ao fim, dez faixas de regalo roqueiro, sem palha, nem pausas para respirar (6/5)
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