Apesar de me ter prometido escrever por aqui apenas sobre "coisas" que goste, quando no outro dia ouvi este disco pela primeira vez, escrevi uma reacção a quente que me parece suficientemente boa para publicar, apesar de bastante negativa:
Para Ringleader of the Tormentors, Morrissey troca a metralhadora por um violino. Paralelamente troca também o activismo político brutalmente honesto, por um coro de criancinhas italianas. Para ajudar à festa vai buscar Tony Visconti para a produção, que desde o fim dos anos 80 tem o toque de Midas ao contrário: tudo em que toca transforma-se em pasta indistinta. Este Ringleader vem confirmar a regra de que este senhor só consegue fazer um disco de jeito por década (Viva Hate nos 80, Vauxhall and I nos 90 e You Are the Quarry nos 00), o que quer dizer que antes de 2010 escusam de ouvir outro disco dele. Citando as suas próprias palavras: “The world is full of crashing bores, and I’m one of them…”.
O disco não é tão mau como esta reacção poderá levar a acreditar, mas a minha desilusão continua enorme, apesar de haver quem ache que este é o melhor disco a solo de Morrissey. Por isso o melhor é não se limitarem à minha opinião, mas se estão impacientemente à espera deste disco é melhor ouvirem antes de comprarem... ( 2,5 / 5 )
7 comentários:
já me fartei deste gajo há bué.
Pois. Eu não... Este disco é que achei mesmo muito fraquinho ;-)
este gajo sem o Mars ou Marrs ou lá o que é, nunca foi a lado nenhum. E o Johnny sózinho (ou mal acompanhado pelo grunho dos NO, à execpção do primeiro long play dos electronica), também não é grande espingarda.
Vivós Oasis.
Absurdo!
Esse é o melhor trabalho a solo de Morrissey, melancólico, denso, profundo!
Quem escreve deve discordar que os Antony and the Johnsons são o melhor dos últimos 5 anos...
É pá... que eu saiba, este é o meu blog, logo tenho direito a dizer o que acho... Pelo menos eu assino o que escrevo, não é?
E honestamente não estou a ver para que é que o Antony (de quem gosto muito) é para aqui chamado...
Chama o António?
Por amor de deus!
É fácil dizer que se gosta do António quando o chunga lobby gay tuga percebe dois anos depois que o man existe.
E não, não foi a melhor coisa dos ultimos 5 anos.
De todo... nem está no top 100.
Eu tambem nao havia gostado do album nas primeiras audicoes, mas depois de ouvir umas tantas vezes, agora acho que este album realmente eh o melhor album solo do Morrissey!! Muito bom!
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