17 março, 2006

Disco : Morrissey - Ringleader of the Tormentors

Apesar de me ter prometido escrever por aqui apenas sobre "coisas" que goste, quando no outro dia ouvi este disco pela primeira vez, escrevi uma reacção a quente que me parece suficientemente boa para publicar, apesar de bastante negativa:

Para Ringleader of the Tormentors, Morrissey troca a metralhadora por um violino. Paralelamente troca também o activismo político brutalmente honesto, por um coro de criancinhas italianas. Para ajudar à festa vai buscar Tony Visconti para a produção, que desde o fim dos anos 80 tem o toque de Midas ao contrário: tudo em que toca transforma-se em pasta indistinta. Este Ringleader vem confirmar a regra de que este senhor só consegue fazer um disco de jeito por década (Viva Hate nos 80, Vauxhall and I nos 90 e You Are the Quarry nos 00), o que quer dizer que antes de 2010 escusam de ouvir outro disco dele. Citando as suas próprias palavras: “The world is full of crashing bores, and I’m one of them…”.

O disco não é tão mau como esta reacção poderá levar a acreditar, mas a minha desilusão continua enorme, apesar de haver quem ache que este é o melhor disco a solo de Morrissey. Por isso o melhor é não se limitarem à minha opinião, mas se estão impacientemente à espera deste disco é melhor ouvirem antes de comprarem... ( 2,5 / 5 )

7 comentários:

Unknown disse...

já me fartei deste gajo há bué.

Bruno Taborda disse...

Pois. Eu não... Este disco é que achei mesmo muito fraquinho ;-)

Unknown disse...

este gajo sem o Mars ou Marrs ou lá o que é, nunca foi a lado nenhum. E o Johnny sózinho (ou mal acompanhado pelo grunho dos NO, à execpção do primeiro long play dos electronica), também não é grande espingarda.
Vivós Oasis.

Anónimo disse...

Absurdo!

Esse é o melhor trabalho a solo de Morrissey, melancólico, denso, profundo!

Quem escreve deve discordar que os Antony and the Johnsons são o melhor dos últimos 5 anos...

Bruno Taborda disse...

É pá... que eu saiba, este é o meu blog, logo tenho direito a dizer o que acho... Pelo menos eu assino o que escrevo, não é?
E honestamente não estou a ver para que é que o Antony (de quem gosto muito) é para aqui chamado...

Unknown disse...

Chama o António?
Por amor de deus!

É fácil dizer que se gosta do António quando o chunga lobby gay tuga percebe dois anos depois que o man existe.

E não, não foi a melhor coisa dos ultimos 5 anos.
De todo... nem está no top 100.

Anónimo disse...

Eu tambem nao havia gostado do album nas primeiras audicoes, mas depois de ouvir umas tantas vezes, agora acho que este album realmente eh o melhor album solo do Morrissey!! Muito bom!