Admirei-te primeiro a escrita: elegante sem ser snob, confessional sem ser lamechas, cinéfila sem peneiras. Depois o discurso, com essa voz que alguém comparou a falar com a boca cheia de batatas.
Imitei-te, por vezes descaradamente, quando era aprendiz de crítico. Depois percebi que os ídolos têm pés de barro, e que algumas das tuas histórias não eram verdadeiras mas apenas bene trovate.
E, talvez por isso, passei a admirar-te ainda mais. Obrigado, João Bénard da Costa, a quem um dia ainda apertarei a mão.
2 comentários:
Quem andou a apagar posts e comentários?
Eu é mais o pescoço... assim, devagarinho, lentamente.
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