Só a capa deste disco é razão mais do que suficiente para merecer este destaque. Não o consegui confirmar (o site oficial é muito curto em informação), mas tudo me leva a crer que é da autoria de Charles Burns, brilhante ilustrador e autor de BD que nos trouxe o épico Black Hole, e mais uma data de histórias muitos negras e inquietantes. A única coisa que posso fazer é comprar em vinil e mandar emoldurar!
Já no último Something tinha falado deste projecto a solo da metade feminina dos The Knife e incluído o vídeo do tema de estreia, pelo que não terei de me alongar e passar de imediato à música. Constituído essencialmente por electrónica algo minimalista com vocais muito expressivos (e por vezes processados), vai buscar detalhes muito discretos aos mais variados campos: há um toque Africano em When I Grow Up, algo de Oriental em Triangle Walls, e ainda algo que fica entre o medieval e o tribal em grande parte das faixas e que me remete curiosamente para os Dead Can Dance. Também se nota inevitavelmente outras influências: Kraftwerk, Depeche Mode, até Massive Attack, mas também estas são muito discretas e provavelmente devidas ao género e não ao conteúdo.
Uma excelente surpresa, que me fez parar de ouvir o novo dos Franz Ferdinand (que por sinal está com muito bom aspecto, mas sobre o qual ainda não consegui formar uma opinião firme) para me dedicar obsessivamente e de forma praticamente exclusiva. O disco físico só sai em Março, mas já pode ser comprado digitalmente aqui. Primeira paixão musical de 2009... ( 4,5 / 5 )
5 comentários:
Comprar um disco digitalmente? Também quero fumar isso que consumiste antes de escreveres o post!
Acho que tinhas de fumar muito mais coisas para alguma vez comprares este disco ;-)
É daquelas coisas que tipicamente odeias...
Eu tipicamente odeio coisas odiosas :)
Tenho o prazer de anunciar que foi galardoada(o) com o Prémio "Arrebenta ErBilhas" que será entregue numa cerimónia formal, às 15 horas em ponto, no sítio do costume
Não és tu LR!
Enviar um comentário