Ida Maria Sivertsen é natural de Nesna na Noruega (uma pequena comunidade com menos de 2000 habitantes) e começou a tocar guitarra aos 14 anos. Agora aos 23 lança o seu primeiro disco a sério e, se ainda houver uma réstia de justiça no mundo, deverá vir a ter muito sucesso. Possuidora de uma voz que consegue reunir a delicadeza de uma Fiona Apple, com o volume de uma Björk e a rouquidão de um Julian Casablancas, parece estar equipada para cantar tudo o que lhe vier à cabeça. Em termos de género, podemos colocar isto algures no indie-pop sem complexos e de acessibilidade imediata.
O presente disco foi nitidamente muito rodado antes de ser gravado e, apesar de só sair oficialmente lá para finais de Julho, inicio de Agosto, a Ida (e a sua banda) já conseguiu gerar interesse suficiente a partir das suas prestações ao vivo para ser convidada para o Later do Jools Holland. O disco é um espanto de economia: não há qualquer momento desnecessário ou inútil nos 10 temas (que duram pouco mais de meia hora). Essa economia tem no entanto a desvantagem de nos deixar a desejar mais, e mesmo apesar de toda a boa disposição que transmite, não consigo deixar de ter a sensação que esta voz está claramente feita para voos mais altos e mais ambiciosos, como o futuro virá a certamente a comprovar. Segunda revelação do ano a seguir aos Campesinos. ( 4 / 5 )
Tomem lá videos:
Ida Maria - Stella
Ida Maria - Queen of the World
1 comentário:
Ida Maria, marchavas de noite e de dia.
Desde que não cantasses!
Ervi
(ok, estou a brincar, até é engraçada, a música)
Enviar um comentário