Não é meu habito falar por aqui das "séries da moda". Confesso ter seguido duas séries religiosamente nos últimos tempos (6 ft under e 24), mas em relação às restantes, tenho tendência a perder o interesse ao fim de pouco tempo... No entanto esta Heroes parece-me diferente, e tem culto escrito por todo o lado...
A premissa é muito simples: um conjunto de pessoas normais e afastadas geograficamente começa a ganhar poderes extraordinários sem se saber porquê, ficando claro muito cedo que o objectivo destes poderes é salvar o mundo. Nada de particularmente original por aqui, argumento de BD de super-heróis no seu mais básico, no entanto com o desenrolar da série a coisa ganha tematicas bastante mais adultas, com sexo e violência a pontuarem, e nitidamente a fugir um pouco à template... As personagens são bastante interessantes: uma cheerleader à prova de tudo, um estudante japonês capaz de manipular o plano espaço temporal, um politico capaz de voar, um pintor que vê o futuro quando se droga e que o passa para a tela, um polícia capaz de ler pensamentos, uma mãe de família com uma versão má atrás do espelho (que por vezes assume o controlo), e o mais curioso é que nem todas são moralmente correctas...
E depois tem um "não sei quê" que me parece faltar a todos os filmes de super-heróis que vi até hoje (e atenção que eu gosto de livros de super-heróis) e que é aquele pózinho que nos deixa maravilhados quando algo de inesperado acontece. Ao 6º episodio a coisa está muito misteriosa, e é com algum sufrimento que aguardo os novos capitulos... Tenho a perfeita convicção que a qualquer momento a coisa pode descarilar e deixar de ter qualquer espécie de nexo, mas até lá a viagem está a valer a pena...
3 comentários:
Num conhece, mas parece que vou gostar de conhecer!
É, o Heros vale bem a pena.
Mas fazes mal em não seguir outras séries da moda.
O House é, indiscutivelmente, o meu maior vício depois dos 2 primeiros anos de 24 (e já cá cantam 5).
O Nip/tuck 4 recomeçou aos trambolhões, mas vai ganhando o espírito original Má notícia, porque tem más razões por trás, é o abandono da matriarca, devido a problemas bem reais com a saúde do filho... ou filha.
O Lost 3 está a empolgar. O que mais me diverte nesta série é ver até quando a rede de argumentistas vai conseguir dar mais volta à questão sem se afundar perdidamente (como eles, os lostes).
O Prision Break é, sem dúvida, um must.
Deixei para último aquilo que me tem tirado o sono (não pela trasmissão tvi, que nem vejo), mas pelos 2,5 anos que já tenho.
É o Numb3rs. E este sim, caro amigo, tem matemática aplicada. Coisa que eu até sei que gostas.
epá, um tipo vem aqui de tempos a tempos e nada...
Enviar um comentário