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Este, quer seja por cinismo (como alguma critica parece apontar), quer por real vontade de fazer algo um pouco diferente, quebra um pouco essa tendência e é uma sátira ao mundo da arte e da fama, não deixando no entanto de fora os temas habituais do autor, como as relações familiares, ou o presente e futuro geopolítico. Contando a história da vida adulta de uma artista plástico, um tal Jed Martin, um tipo com poucos sentimentos e ambições, que se vê, um pouco sem perceber como, cheio de sucesso de repente. Pelo caminho o autor aproveita para colocar alguns amigos (e inimigos) como personagens, começando por um delicioso Frédéric Beigbeder, e terminando numa muito confusa e divertida versão dele próprio.
E digo-vos que a coisa resulta. É, para variar, uma leitura tão agradável e deliciosamente divertida, que até tive de me obrigar a ler devagar para melhor o apreciar. Esperemos que a tradução não demore muito...
2 comentários:
nunca li
mas já o citei no blog
por qual começo? (nunca perguntei isto, começo sempre por onde calha)
Então começa pelo que calhar... Porquê mudar?
O meu preferido é o Plataforma. Mas depois tens de me vir dizer o que achaste.
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