O actor Verne Troyer, nascido em 69 e famoso pelo seu invulgar comprimento (81 cm), processou o website de celebridades TMZ por este ter tornado público 25 segundos de uma fita caseira onde Verne contracenava com a sua namorada da altura e, alegadamente, mostrava ao mundo que não era nenhum "Mini Me" de trazer por casa.
Aqui na redacção do CC aguardamos ansiosamente que os 50 minutos originais de filmagens acrobáticas sejam tornados públicos na sua íntegra, sem edições, nem censura.
Retirado desta notícia, relativa ao senhor da foto em cima:
«Kuala Lumpur's police chief for criminal investigations, Ku Chin Wah, said a man filed a police complaint late Saturday claiming that Anwar sodomized him.
"We are investigating the complaint," Ku said.
Sodomy, even if consensual, is punishable by 20 years in prison in Muslim-majority Malaysia.
Ku said police have no immediate plans to arrest Anwar, despite a cell phone text message sent by Anwar's People's Justice Party warning that he would be detained this weekend.
Ku declined to identify the man who lodged the complaint, but the People's Justice Party identified him as Anwar's assistant, who started working for him in March.»
Ausente das edições há 5 anos, é com grande prazer que volto a ouvir este Tricky. Depois de um excelente inicio de carreira, com um trio de álbuns excelentes (Maximquaye, Nearly God e Pre-Millennium Tension), Tricky teve bastante dificuldade em igualar os níveis de qualidade e originalidade, no seu trabalho subsequente. Regularmente catalogado como um dos originadores da escola Trip-Hop (e note-se que ele próprio odeia esta etiqueta), e tal como as suas próprias origens (segundo a wikipedia, ele tem sangue Jamaicano, Espanhol, Inglês e Indio-Americano), sempre misturou todos os géneros musicais nos seus discos: jazz, blues, rock, rap, reggae - há de tudo um pouco por lá. O resultado sempre foi muito eclético e verdadeiramente único, mesmo quando a coisa corria para o mal.
Este Knowle West Boy é o seu primeiro álbum que se aproxima desse auspicioso início, e mistura uma série de vocalistas desconhecidos (tanto quanto consegui apurar), com o seu estilo vocal umas vezes murmurado, outras irado. Tem momentos que estão nitidamente ao nível do melhor que ele já fez: Veronika, Past Mistake (a única faixa minimamente identificável como Trip-Hop) e Coalition (a misturar a politica com a solidão numa mistura assombrosa de sons) são neste momento as minhas faixas favoritas, destacando também a deliciosa versão do Slow da Kylie Minogue. Um excelente disco para matar saudades, que só saí ligeiramente prejudicado por um par de músicas um pouco menos conseguidas e que seriam bem dispensáveis. ( 4 / 5 )
Já há uns tempos que não era tão entretenido por um filme. Seguindo a regra de ouro segundo a qual todas as fitas com o Philip Seymour Hoffman são jeitosas, atirei-me ao visionamento da película sem nada saber do seu argumento. E que bem fiz eu, que de forma involuntária, reservei-me o direito de ser surpreendido e pela positiva.
Apesar de ser um filme noir de contornos bem dramáticos, a verdade é que me diverti à grande e à nova-iorquina. A visão da Marisa Tomei desnuda do alto dos seus 42 anos foi de tal modo marcante que hoje não consegui trabalhar e temo que vá demorar uma imensidão até voltar a estar em condições.
Agora que já captei a vossa atenção e vos provoquei azia (não é todos os dias que se vê uma foto de um cão desmaiado!), sugiro que vão até ao Ervilhas Albinas dar-me os parabéns. Sem mais e com os melhores cumprimentos!
A equipa de Pedro Lamy, Stéphane Sarrazin e Alexander Wurz parte hoje (15.00, Eurosport) da pole position para a 76.ª edição das 24 Horas de Le Mans, aos comandos do seu Peugeot 908 HDI FAP (que tem o n.º 8).
Tenho uma parte de mim que sempre foi muito pessimista. Esse eu, pensa que a raça humana não presta para nada, e que já deveria estar enterrada há muito tempo. E depois interroga-se porque motivo tal ainda não aconteceu... como é que um presidente de um qualquer pais com a bomba ainda não se passou dos carretos e carregou no botão vermelho, como é que ainda não apareceu por aí um vírus verdadeiramente destruidor, como é que ainda não caiu para aí um meteorito. É lógico que esta é uma parte muito pequena do meu eu, existem muitas razões pelas quais quero continuar a viver, mas por vezes parece que o meu instinto de sobrevivência está de alguma forma anormalmente reduzido.
A génese de tudo isto está provavelmente no telefilme The Day After, o qual vi quando tinha para aí uns 15 anos, e que me deixou com muito medo do fim do mundo. Este filme retratava de forma muito realista (para a altura) o efeito de uma guerra nuclear numa pequena cidade do Kansas. Provavelmente para combater os pesadelos que o filme me deixou, ganhei uma visão bastante romântica do fim do mundo, e até hoje consumo com bastante agrado tudo o que tenha a ver com o tema. Desde os Mad Max, aos Living Deads, ao 21 Days Later aos livros do Kurt Vonnegut, ou ao The Road do Cormac McCarthy, elevo tudo com muita facilidade ao estatuto de obra prima (ok, o Mad Max está a mais).
Esta semana, com as notícias das corridas às bombas de gasolina e às prateleiras de super-mercado, dei por este meu eu a esboçar um sorriso e a pensar "Parece que está a começar". Depois caí na realidade e apercebi-me que isto deve ser apenas um primeiro sinal dos tempos difíceis que aí vêm (não, ainda não ando no Rossio com um sinal a anunciar o fim do mundo). E um bom lembrete que a boa da estabilidade que todos adoramos e lutamos para ter, não é mais do que um castelo de cartas.
Ida Maria Sivertsen é natural de Nesna na Noruega (uma pequena comunidade com menos de 2000 habitantes) e começou a tocar guitarra aos 14 anos. Agora aos 23 lança o seu primeiro disco a sério e, se ainda houver uma réstia de justiça no mundo, deverá vir a ter muito sucesso. Possuidora de uma voz que consegue reunir a delicadeza de uma Fiona Apple, com o volume de uma Björk e a rouquidão de um Julian Casablancas, parece estar equipada para cantar tudo o que lhe vier à cabeça. Em termos de género, podemos colocar isto algures no indie-pop sem complexos e de acessibilidade imediata.
O presente disco foi nitidamente muito rodado antes de ser gravado e, apesar de só sair oficialmente lá para finais de Julho, inicio de Agosto, a Ida (e a sua banda) já conseguiu gerar interesse suficiente a partir das suas prestações ao vivo para ser convidada para o Later do Jools Holland. O disco é um espanto de economia: não há qualquer momento desnecessário ou inútil nos 10 temas (que duram pouco mais de meia hora). Essa economia tem no entanto a desvantagem de nos deixar a desejar mais, e mesmo apesar de toda a boa disposição que transmite, não consigo deixar de ter a sensação que esta voz está claramente feita para voos mais altos e mais ambiciosos, como o futuro virá a certamente a comprovar. Segunda revelação do ano a seguir aos Campesinos. ( 4 / 5 )
Não vejam este filme. Mesmo que o vosso gosto em cinema não tenha nada a ver com o meu. Mesmo que adorem o John Hurt. Mesmo que amem o Hobbit exoftálmico. Mesmo que o livro homónimo seja o vosso favorito. Mesmo que a paixão da vossa vida só consuma o acto se vocês virem esta fita. Mesmo que pensem que o argumento tem potencial. Mesmo que sejam fanáticos de policiais. Mesmo que tenham um desejo incontrolável de ver as melancias da Leonor Watling ao natural. Mesmo que a pontuação no IMDB seja positiva. Mesmo que haja guerra nuclear e este seja o único DVD disponível no bunker. Eu avisei.