Juntando o facto de só ter encontrado um vídeo novo jeitoso esta semana, e de o Ervi conhecer 75% dos artistas da semana passada, vou ao fundo do baú buscar algumas das minhas bandas desconhecidas preferidas para as quais há previsão de lançamentos novos este ano. O vídeo novo fica assim reservado para a próxima semana.
Já tinha falado dos Acoustic Ladyland por cá, mas na altura não abusava do Youtube e seus primos como agora. São ingleses e fazem uma música que mistura muito naturalmente jazz com funk e com punk, e que acho muito original. Existe uma promessa vaga de disco novo para este ano, mas ainda não há amostras, encontrando-se o tema abaixo no álbum Skinny Grin.
Acoustic Ladyland - Cuts & Lies
Os Giant Drag são o nome de código de uma moçoila de L.A. chamada Annie Hardy, que normalmente se faz acompanhar por um moçoilo na bateria / teclados, que já variou umas quantas vezes, não sendo assim elegíveis para a competição do rock-casalinho. Não são tremendamente originais, mas acho delicioso tanto o tom preguiçoso / ressacado dos vocais como as letras sobre relacionamentos falhados. Para este ano prometem um tal Swan Song EP, já se podendo ouvir e ver qualquer coisa no MySpace. O vídeo é do álbum de estreia Hearts and Unicorns, que já data de 2005.
Giant Drag - Kevin is Gay
Parece-me muito injusto que estas moças estejam encaixadas no nicho da World Music, de onde muito raramente quem lá vai parar consegue sair. Eu sei que tocam / cantam folk tradicional celta, mas são instrumentalmente muito eruditas e aliam uma certa sensibilidade pop, que deveria ser suficiente para quebrar a barreira para um território mais mainstream. O segundo album Bairns, de onde é extraído o tema abaixo, já tem dois anos e merece a descoberta, pelo menos para quem não tenha preconceitos e oiça música com os dois ouvidos.
Rachel Unthank & The Winterset - Blue Bleezing Blind Drunk
24 abril, 2009
22 abril, 2009
Livro : Machine Man (Max Barry)
O Australiano Max Barry é o autor de 3 livros de antecipação cientifica - Syrup, Jennifer Government e Company - nenhum dos quais se encontrando traduzido por cá. Desses só tive oportunidade de ler o do meio e, não sendo uma obra-prima, a junção de conceitos interessantes e originais, com uma excelente dose de humor satírico e uma escrita rápida, colocaram-no a meu ver como um thriller tecnológico acima da média.
Para o seu 4º livro, o Machine Man do título, Barry decidiu inovar e "oferecer" (ou quase) o livro a quem o quiser, mas ao ritmo de uma página por dia, entregue directamente na caixa de email do destinatário. A história anda à volta de um empregado de uma empresa que perde uma perna num acidente de trabalho, e diria (ainda não cheguei lá) que terá algo a ver com a substituição dessa perna por algo de robótico e extremamente avançado. O próprio autor não sabe muito bem como acaba, dado que ele mesmo está a escrever a coisa a este ritmo. Quando estiver convencido que a coisa realmente vale alguma coisa, é provável que pare o free trial e peça aos seus leitores cerca de 7 dolares para ler o resto...
Curiosamente, e apesar de entregas diárias tão pequenas, o modelo parece-me funcionar muito bem, e obriga Barry a ser muito sucinto, o que me parece beneficiar muito a sua escrita irónica. A coisa começa aqui e ao final de algumas páginas poderão registar-se para ir recebendo o resto.
Para o seu 4º livro, o Machine Man do título, Barry decidiu inovar e "oferecer" (ou quase) o livro a quem o quiser, mas ao ritmo de uma página por dia, entregue directamente na caixa de email do destinatário. A história anda à volta de um empregado de uma empresa que perde uma perna num acidente de trabalho, e diria (ainda não cheguei lá) que terá algo a ver com a substituição dessa perna por algo de robótico e extremamente avançado. O próprio autor não sabe muito bem como acaba, dado que ele mesmo está a escrever a coisa a este ritmo. Quando estiver convencido que a coisa realmente vale alguma coisa, é provável que pare o free trial e peça aos seus leitores cerca de 7 dolares para ler o resto...
Curiosamente, e apesar de entregas diárias tão pequenas, o modelo parece-me funcionar muito bem, e obriga Barry a ser muito sucinto, o que me parece beneficiar muito a sua escrita irónica. A coisa começa aqui e ao final de algumas páginas poderão registar-se para ir recebendo o resto.
19 abril, 2009
Trailer Park : Antichrist
O novo filme de Lars Von Trier, com grande hipótese de estreia no Festival de Cannes, conta a história de um casal que se refugia numa cabana nos bosques para tentar recuperar da morte de um filho. A coisa não corre como esperado, e transforma-se nitidamente num filme de terror (porventura esteticamente mais bonito que a média), em que o casal descobre que o mundo foi criado e é mantido pelo diabo em pessoa...
18 abril, 2009
Something for the Weekend 33
Moby deu-nos um excelente disco há 10 anos atrás (que infelizmente passou tanto e em tanto lado que se tornou impossível de ouvir com agrado), e daí em diante tem feito tudo (intencionalmente ou nem tanto) para que ninguém o leve a sério e para que toda a gente o ache ridículo. A 30 de Junho lança novo disquinho chamado Wait For Me, e este é o single de estreia. Só o facto de o vídeo ser realizado / animado pelo David Lynch (sim, sou doente) seria razão mais do que suficiente para o colocar aqui, mas felizmente esta faixa instrumental também parece deixar sinais de energia criativa a transbordar do seu compositor. A ver vamos...
Moby - Shot in the Back of the Head
Também de volta está a Peaches, e há primeira audição parece estar bastante menos hardcore do que no anterior Impeach My Bush (que tinha letras tão deliciosamente escabrosas que só têm paralelo no melhor do nosso Manel João). O novo chama-se I Feel Cream e esta é a primeira amostra...
Peaches - Talk to Me
As manas Deal também regressam com um novo EP artesanal lançado durante o "dia das lojas de discos independentes" (que por acaso já é hoje) e que se chama também Fate to Fatal. Digo artesanal porque parece que foi prensado e impresso por elas mesmo. A isto é que se chama uma edição limitada...
The Breeders - Fate to Fatal
Depois de tantos regressos, terminamos com uma estreia. A rapariga aqui de baixo anda a gerar muito buzz na imprensa indie, e após investigação parece-me que há alguma razão para isso, apesar da amostra abaixo ser um pouco curta. O disco de estreia Jewellery mistura tanta coisa dispare que se torna totalmente inclassificável. E que é mesmo o estilo de coisa que eu gosto num primeiro disco...
Micachu and the Shapes - Lips
Moby - Shot in the Back of the Head
Também de volta está a Peaches, e há primeira audição parece estar bastante menos hardcore do que no anterior Impeach My Bush (que tinha letras tão deliciosamente escabrosas que só têm paralelo no melhor do nosso Manel João). O novo chama-se I Feel Cream e esta é a primeira amostra...
Peaches - Talk to Me
As manas Deal também regressam com um novo EP artesanal lançado durante o "dia das lojas de discos independentes" (que por acaso já é hoje) e que se chama também Fate to Fatal. Digo artesanal porque parece que foi prensado e impresso por elas mesmo. A isto é que se chama uma edição limitada...
The Breeders - Fate to Fatal
Depois de tantos regressos, terminamos com uma estreia. A rapariga aqui de baixo anda a gerar muito buzz na imprensa indie, e após investigação parece-me que há alguma razão para isso, apesar da amostra abaixo ser um pouco curta. O disco de estreia Jewellery mistura tanta coisa dispare que se torna totalmente inclassificável. E que é mesmo o estilo de coisa que eu gosto num primeiro disco...
Micachu and the Shapes - Lips
16 abril, 2009
11 abril, 2009
Filme : Brüno
10 abril, 2009
Something for the Weekend 32
Depois de compilações, biografias e documentários, os Eels regressam finalmente à edição discográfica a 2 de Junho com Hombre Lobo. Pela amostra que podem ver abaixo, não me parece que seja apenas a barba que está de volta, o rock caustico e tresloucado de Souljacker também parece voltar a marcar presença (mas parece que John Parish nem por isso).
Eels - Tremendous Dynamite (Hombre Lobo Trailer)
Após semanas e semanas de espera, apareceu finalmente um vídeo para apresentação do excelente novo disco dos ...Trail of Dead - The Century of Self - que não chegando ainda ao melhor da banda, fica muito próximo, principalmente nesta faixa cheia de muralhas de guitarras e bateria pesada. Mesmo o tom épico fantasista das letras não foi suficiente para me dissuadir...
...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - Isis Unveiled
Finalmente, e tentando recuperar os tímpanos de quem aguentou com os dois vídeos anteriores, deixo-vos a primeira amostra do novo projecto paralelo de Dan Michaelson, vocalista dos Absentee de quem já por aqui tinha falado. Na altura dizia que "é nos temas mais calmos que a sua voz grave e muito roca brilha verdadeiramente", e por isso Saltwater (o disco de estreia) é um pouco como um desejo tornado realidade.
Dan Michaelson and the Coastguards - Bust
Eels - Tremendous Dynamite (Hombre Lobo Trailer)
Após semanas e semanas de espera, apareceu finalmente um vídeo para apresentação do excelente novo disco dos ...Trail of Dead - The Century of Self - que não chegando ainda ao melhor da banda, fica muito próximo, principalmente nesta faixa cheia de muralhas de guitarras e bateria pesada. Mesmo o tom épico fantasista das letras não foi suficiente para me dissuadir...
...And You Will Know Us By The Trail Of Dead - Isis Unveiled
Finalmente, e tentando recuperar os tímpanos de quem aguentou com os dois vídeos anteriores, deixo-vos a primeira amostra do novo projecto paralelo de Dan Michaelson, vocalista dos Absentee de quem já por aqui tinha falado. Na altura dizia que "é nos temas mais calmos que a sua voz grave e muito roca brilha verdadeiramente", e por isso Saltwater (o disco de estreia) é um pouco como um desejo tornado realidade.
Dan Michaelson and the Coastguards - Bust
Livro : Pastoral Portuguesa (Rogério Casanova)
De férias Pascoais por terras de Sesimbra (interrompidas a esta data para um jantar cá por casa), tenho entremeado a leitura dos Detectives Salvajes de Roberto Bolaño, com isto, para descontrair e desopilar um pouco. Ainda ontem sentado numa esplanada me perguntavam as minhas filhas por que me ria tanto... Na ocasião li-lhes um pouco de "Química real na Tailândia" (página 127 ou aqui), mas pelos vistos ainda não alcançam o humor retorcido do autor, tendo certamente ficado a pensar que o seu pai favorito (e mesmo o melhor do mundo), estaria finalmente a perder o pouco de juizo que ainda lhe resta.
Como já devem ter compreendido (se acaso seguiram o link acima para verem do que estava a falar), o ente que se auto-denomina Rogério Casanova, faz parte dessa raça pouco recomendável que se chama bloggers. Para além disso, escreve em alguma imprensa, como o jornal Expresso, a revista Ler (não me posso esquecer do texto hilariante que aí publicou sobre o dia em que conheceu o grande Martin Amis), e até a Time Out. Diz a a contracapa do livro que nasceu em 1980 (o que, como o nome, só pode ser mentira), o que o faz 12 anos mais novo do que eu.
Dono de uma cultura literária impressionante (a qual demonstra na primeira parte desta recolha), e do tal sentido de humor retorcido e cheio de referências pop (que demonstra principalmente na segunda), escreve tão bem que me deixa a sentir mesmo muito pequenino, aqui neste cantinho da blogosfera a mandar os meus bitates sobre as coisas que gosto.
Como já devem ter compreendido (se acaso seguiram o link acima para verem do que estava a falar), o ente que se auto-denomina Rogério Casanova, faz parte dessa raça pouco recomendável que se chama bloggers. Para além disso, escreve em alguma imprensa, como o jornal Expresso, a revista Ler (não me posso esquecer do texto hilariante que aí publicou sobre o dia em que conheceu o grande Martin Amis), e até a Time Out. Diz a a contracapa do livro que nasceu em 1980 (o que, como o nome, só pode ser mentira), o que o faz 12 anos mais novo do que eu.
Dono de uma cultura literária impressionante (a qual demonstra na primeira parte desta recolha), e do tal sentido de humor retorcido e cheio de referências pop (que demonstra principalmente na segunda), escreve tão bem que me deixa a sentir mesmo muito pequenino, aqui neste cantinho da blogosfera a mandar os meus bitates sobre as coisas que gosto.
03 abril, 2009
Something for the Weekend 31
Semana lenta. Descobri novidades interessantes: o Miroir Noir dos Arcade Fire na integra na Pitchfork durante uma semana, o novo da Tori Amos, mas o primeiro é muito longo e desaparece em breve, e o segundo tem qualidade fraquinha (e continuo a achar que já ouvi esta música vezes demais). Por isso vou por caminhos mais obscuros...
Começamos com os Archive, banda inglesa radicada em França, onde tem bastante mais sucesso do que no seu país natal, e que deu os primeiros passos dentro do trip-hop, para posteriormente irem alargando o universo de influências (assim como de membros). Este belo vídeo é o primeiro avanço do novo álbum intitulado Controlling Crowds, que saiu (teoricamente) na 2ª feira, e que às primeiras audições me parece recoloca-los no bom caminho depois do passo em falso que foi Lights.
Archive - Bullets
Os The Joy Formidable são mais uma nova banda Inglesa (parecem coelhos, pá!) a lançar um primeiro disco (chamado A Baloon Called Moaning) carregado de rock melódico com guitarras crispadas e vocais femininos. Não há nada a fazer, há anos que não resisto a este tipo de coisa...
The Joy Formidable - Cradle
E volto a terminar em Português, com o novo vídeo dos Peixe : Avião. Quem ainda não ouviu o 40.02, pode ir directamente à loja mais próxima e comprar. Ainda não é o disco genial que acredito que irão fazer no futuro (se os deixarem ter um), mas é barato, cantado em Português, e já tocam podremente bem uns com os outros.
Peixe : Avião - Camaleão
Começamos com os Archive, banda inglesa radicada em França, onde tem bastante mais sucesso do que no seu país natal, e que deu os primeiros passos dentro do trip-hop, para posteriormente irem alargando o universo de influências (assim como de membros). Este belo vídeo é o primeiro avanço do novo álbum intitulado Controlling Crowds, que saiu (teoricamente) na 2ª feira, e que às primeiras audições me parece recoloca-los no bom caminho depois do passo em falso que foi Lights.
Archive - Bullets
Os The Joy Formidable são mais uma nova banda Inglesa (parecem coelhos, pá!) a lançar um primeiro disco (chamado A Baloon Called Moaning) carregado de rock melódico com guitarras crispadas e vocais femininos. Não há nada a fazer, há anos que não resisto a este tipo de coisa...
The Joy Formidable - Cradle
E volto a terminar em Português, com o novo vídeo dos Peixe : Avião. Quem ainda não ouviu o 40.02, pode ir directamente à loja mais próxima e comprar. Ainda não é o disco genial que acredito que irão fazer no futuro (se os deixarem ter um), mas é barato, cantado em Português, e já tocam podremente bem uns com os outros.
Peixe : Avião - Camaleão
02 abril, 2009
BD : Magasin Général 2-4 (Loisel e Tripp)
Já tinha tido oportunidade de demonstrar o meu prazer na leitura do primeiro livro desta série em 2006. Na minha recente ida a Coimbra, aproveitei para fazer uma visita à Dr. Kartoon de onde trouxe os 3 volumes seguintes, que devorei de uma assentada esta semana. Originalmente planeada como sendo uma trilogia, a série alargou-se agora a 6 livros, e ainda bem que assim é.
Como referi anteriormente a série passa-se numa pequena aldeia do Quebeque nos anos 20 e ao cenário idílico do primeiro volume, chega certo dia um tal de Serge (de Montreal com uma passagem longa por Paris) que causa um grande furor na aldeia e que acaba por abrir um restaurante gourmet que surpreende e cativa todos os seus habitantes. No terceiro volume, os homens da aldeia voltam do seu trabalho de Inverno, para a encontrarem algo modificada pela presença do estranho. E a reacção não é a melhor. Pelo 4º volume nem sequer vou entrar, porque é impossível fazê-lo sem estragar as múltiplas surpresas que oferece.
O savoir faire dos dois autores é absolutamente magistral tanto no argumento como na arte. Ainda tenho dificuldade em compreender como uma história tão simples e tão deslocada no tempo, consegue ter tamanho impacto numa criatura tão citadina como eu. Provavelmente a mestria da representação das relações humanas que aqui são demonstradas é tão universal que deverá suscitar o interesse de toda a gente. Quanto ao desenho, a mistura do traço de Loisel, com os detalhes de volume e luz de Tripp, é já uma máquina bem rodada e com resultados deslumbrantes. Os dois primeiros volumes foram editados por cá pela Asa, mas recomendo a leitura na versão original, dado que o Francês do Quebeque em que está escrita, tem uma cadência e um charme que se perde totalmente na tradução.
Como referi anteriormente a série passa-se numa pequena aldeia do Quebeque nos anos 20 e ao cenário idílico do primeiro volume, chega certo dia um tal de Serge (de Montreal com uma passagem longa por Paris) que causa um grande furor na aldeia e que acaba por abrir um restaurante gourmet que surpreende e cativa todos os seus habitantes. No terceiro volume, os homens da aldeia voltam do seu trabalho de Inverno, para a encontrarem algo modificada pela presença do estranho. E a reacção não é a melhor. Pelo 4º volume nem sequer vou entrar, porque é impossível fazê-lo sem estragar as múltiplas surpresas que oferece.
O savoir faire dos dois autores é absolutamente magistral tanto no argumento como na arte. Ainda tenho dificuldade em compreender como uma história tão simples e tão deslocada no tempo, consegue ter tamanho impacto numa criatura tão citadina como eu. Provavelmente a mestria da representação das relações humanas que aqui são demonstradas é tão universal que deverá suscitar o interesse de toda a gente. Quanto ao desenho, a mistura do traço de Loisel, com os detalhes de volume e luz de Tripp, é já uma máquina bem rodada e com resultados deslumbrantes. Os dois primeiros volumes foram editados por cá pela Asa, mas recomendo a leitura na versão original, dado que o Francês do Quebeque em que está escrita, tem uma cadência e um charme que se perde totalmente na tradução.
01 abril, 2009
Disco : Nine Inch Nails - Strobelight
Quem diga que o Sr. Trent Reznor é um macambúzio sempre armado em desgraçadinho e com falta de sentido de humor está nitidamente enganado. A conferir aqui.
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